Trata-se de um robô para ajudar os deficientes visuais a
caminharem com segurança. Neide, então, no lugar do animal, criou um cão-guia
robô que oferece melhorias e mais possibilidades aos usuários, com vista de
manter a integridade física e ampliar consideravelmente a confiança de quem a
usar. Assim, o que o cão-robô faz, é diretamente tornar a vida do deficiente
visual melhor, com mais mobilidade e liberdade.
O teste do cão-guia robô fez a Adevirp (Associação dos
Deficientes Visuais de Ribeirão Preto) lançar uma campanha com foco na
arrecadação de fundos para a aquisição dessa nova tecnologia para deixá-la à
disposição dos alunos. “A locomoção é um fator preponderante para a inclusão e
o cão-guia robô é mais uma possibilidade que o deficiente visual tem para
escolher, podendo optar dentro do seu perfil. O cão-guia animal tem custo
alto”, resume Marlene Taveira, presidente da Adevirp. [...] A criadora do
cão-guia robô, a cientista da computação Neide Sellin, diz que deu entrada para
registrar a patente da invenção em 2014, mas o processo ainda não foi
concluído. A expectativa é que a resposta saia em dois anos. “Toda tecnologia
para ajudar o deficiente visual a ter mais autonomia é bem-vinda. A tecnologia
do cão-guia robô ainda é cara, e a maioria dos deficientes visuais não tem
condições de adquiri-la. Mas é um bom recurso e que, para ser usado, primeiro o
deficiente deve receber uma orientação em mobilidade [...]”.
Hoje, o preço de um cão-guia robô é por volta de R$
6.950,00.
Fontes:
hypeness.com.br
acidadeon.com